A Confederação Israelita do Brasil (Conib) manifestou profundo repúdio às recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua participação na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Em seu discurso, Lula afirmou que a ação de Israel na Faixa de Gaza configura um “genocídio” e criticou a omissão do Conselho de Segurança da ONU diante da situação. Segundo a Conib, tais afirmações são "antissemitas", "mentirosas" e "desequilibradas", e não contribuem para a paz na região. A entidade também destacou que acusar judeus de matar mulheres e crianças deliberadamente é uma das mais antigas acusações antissemitas da história.
A Conib ressaltou que, se o presidente está interessado no fim da guerra, deveria exigir que o Hamas devolvesse os reféns mantidos em Gaza e depusesse suas armas. A entidade também criticou a comparação feita por Lula entre a situação atual e o Holocausto, considerando-a uma distorção perversa da realidade que ofende a memória das vítimas do regime nazista.
O governo de Israel reagiu com veemência às declarações de Lula, convocando o embaixador brasileiro em Tel Aviv para uma chamada de repreensão. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, classificou as palavras do presidente brasileiro como "vergonhosas e graves", reafirmando o direito de Israel à autodefesa.
A repercussão das falas de Lula ocorre em um contexto de crescente tensão internacional sobre o conflito entre Israel e Hamas, com diversas entidades e governos expressando preocupações sobre a situação humanitária na Faixa de Gaza.
Fontes:
CNN Brasil, Metrópoles, O Liberal.
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