Nas negociações da COP30, em Belém, a ideia de um “mundo mais arriscado” — isto é, cada vez mais vulnerável às consequências das mudanças climáticas — ganhou protagonismo entre os negociadores.
Os debates estão centrados em três grandes eixos: financiamento climático, transição energética justa e adaptação. A adaptação, em especial, passa a ser uma prioridade renovada, à medida que se reconhece que muitos países já enfrentam efeitos severos do aquecimento global e precisam se preparar para um futuro inevitavelmente mais quente.
Há também uma preocupação crescente com uma nova forma de resistência à ação climática, que não nega a ciência, mas questiona a viabilidade econômica da transição para uma economia de baixo carbono — algo que o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, classificou como “negação econômica”.
Além disso, investidores filantrópicos, como Bill Gates, têm ampliado o apoio financeiro para adaptação, reforçando a urgência de construir um plano global com metas e indicadores claros para lidar com riscos climáticos cada vez mais complexos.
Fontes: Bloomberg, Agência Brasil, The Guardian.
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