O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre, agendou para 10 de dezembro a sabatina de Jorge Messias, indicado por Lula para o Supremo Tribunal Federal. A decisão, embora administrativa, foi interpretada nos bastidores como uma manobra que dificulta a vida do governo.
Calendário apertado gera desconforto
A data escolhida deixa Messias com pouco tempo para conversar com senadores e construir apoio. Como são necessários ao menos 41 votos para aprovação, o curto intervalo é visto por aliados como um obstáculo significativo. Líderes governistas afirmam que o prazo reduzido limita a articulação política tradicional, tornando a aprovação mais imprevisível.
Alcolumbre se distancia e aumenta a pressão
Apesar de controlar o ritmo da sabatina, Alcolumbre afirmou publicamente que não irá ajudar o indicado a conquistar votos. A postura reforça a percepção de que há uma armadilha política: o senador cumpre o protocolo, mas não oferece qualquer suporte ao governo, deixando Lula e sua base sob maior tensão.
Risco de derrota para o governo
Caso Messias não consiga apoio suficiente, a rejeição representaria um golpe para o governo, tanto politicamente quanto institucionalmente. A eventual derrota traria desgaste e poderia influenciar futuras negociações no Senado, além de impactar diretamente a composição do STF.
Fontes: Brasil247; InfoMoney; Pleno.News
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