Em Santa Catarina, a disputa pelo Senado em 2026 gerou tensões internas no Partido Liberal (PL), envolvendo a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ). De Toni, uma das principais lideranças do PL no estado, vinha sendo considerada a candidata natural ao Senado, com apoio do governador Jorginho Mello (PL) e do ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, a entrada de Carlos Bolsonaro na corrida, após anunciar a mudança de domicílio eleitoral para Santa Catarina, alterou o cenário político local.
A situação se agravou quando, em reunião em Brasília, o governador Jorginho Mello teria defendido o nome do senador Esperidião Amin (PP) como candidato ao Senado pela chapa governista, em detrimento de De Toni. A deputada reagiu com indignação, afirmando que a promessa de candidatura não foi cumprida e que não aceitaria ser tratada como "fantoche" ou "palhaça". Ela também ameaçou deixar o PL caso o acordo não fosse respeitado.
A chegada de Carlos Bolsonaro a Santa Catarina, com apoio de De Toni, gerou críticas no setor produtivo catarinense e causou mal-estar nos bastidores políticos. Alguns aliados de De Toni interpretaram a ação como uma tentativa de monopolizar as candidaturas ao Senado pela direita no estado. Pesquisas recentes indicam que Carlos Bolsonaro lidera as intenções de voto para o Senado em Santa Catarina, com 45%, enquanto De Toni possui 33%.
Esse cenário evidencia a disputa pelo controle político em Santa Catarina, com a influência do ex-presidente Jair Bolsonaro sendo um fator determinante nas articulações eleitorais. A situação continua a evoluir, e as próximas movimentações políticas serão cruciais para definir o rumo da eleição ao Senado no estado.
Fontes: Gazeta do Povo, CNN Brasil, Folha Parati.
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