O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido do pastor Silas Malafaia para acessar integralmente o inquérito que investiga o deputado federal Eduardo Bolsonaro por suposta coação à Justiça. Segundo Moraes, os autos já são públicos e não estão sob sigilo.
De acordo com a decisão, o pedido de Malafaia foi considerado “prejudicado” porque não haveria necessidade de autorização adicional para visualização dos documentos. O ministro invocou o Regimento Interno do STF ao afirmar que “o acesso está plena e integralmente garantido”.
O inquérito em questão apura investigações contra Eduardo e Paulo Figueiredo por suposta interferência junto a autoridades dos EUA para impor sanções econômicas ao Brasil, como tarifas de 50% e restrições de vistos.
Malafaia, por sua vez, chegou a ser alvo de mandado de busca e apreensão, com apreensão de seu celular e passaporte. A PF encontrou mensagens entre ele e Jair Bolsonaro com orientações políticas, que embasam indícios de atuação política do pastor nos bastidores do caso.
Embora não tenha sido denunciado até agora, Malafaia figura nas investigações como influenciador nas ações articuladas pelos Bolsonaros. A Procuradoria-Geral da República atribui ao pastor o papel de “orientador e auxiliar” nas operações de pressão política que compõem a denúncia contra Eduardo.
Fonte: Poder360; CartaCapital; O Tempo; VEJA.
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