O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, condenou o reconhecimento do Estado palestino por diversos países durante a Assembleia Geral da ONU. Ele classificou a medida como "insana" e comparou a concessão de território a grupos terroristas, citando a Al-Qaeda após os ataques de 11 de setembro. A postura ocorre em meio a um crescente isolamento diplomático de Israel, com nações como Reino Unido, França, Canadá e Austrália reconhecendo formalmente o Estado palestino.
Durante seu discurso, Netanyahu reafirmou a intenção de Israel de "terminar o trabalho" contra o Hamas em Gaza, apesar das críticas internacionais sobre a crise humanitária na região. Ele negou acusações de genocídio e afirmou que a escassez de alimentos em Gaza se deve ao Hamas, e não ao bloqueio israelense.
O discurso provocou reação significativa na Assembleia: mais de 100 diplomatas de mais de 50 países deixaram o plenário em protesto. Entre eles estavam representantes europeus e latino-americanos, incluindo o Brasil, cujos diplomatas exibiram o lenço palestino, conhecido como keffiyeh, antes de se retirarem.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, criticou as ações de Israel em Gaza como uma "guerra de genocídio" e agradeceu aos países que reconheceram o Estado palestino, prometendo que a Autoridade Palestina estaria pronta para governar Gaza após o fim do conflito.
Fontes:
The Guardian, El País, Antena 1, TradingView
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