O Rio Grande do Norte vem sendo sacudido por uma série de tremores de terra nos últimos dias. De acordo com o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), o estado registrou 13 abalos sísmicos em menos de um mês, um número considerado acima da média histórica da região.
Os tremores foram detectados principalmente nas regiões do interior potiguar, como no município de Caraúbas, que já vem apresentando atividades sísmicas desde abril. Em alguns casos, moradores relataram terem ouvido “estrondos” seguidos de vibração nas estruturas das casas, embora não haja registro oficial de danos materiais ou feridos.
Segundo o coordenador do LabSis/UFRN, professor Aderson Nascimento, os eventos sísmicos foram de baixa magnitude, geralmente variando entre 1,5 e 2,7 graus na escala Richter — o que explica a ausência de maiores impactos. Ainda assim, o laboratório mantém a vigilância reforçada com sensores espalhados por pontos estratégicos do estado.
“Esse padrão de tremores não é incomum no semiárido nordestino. A atividade sísmica na região é estudada há décadas. O importante é manter a população informada e as autoridades atentas a qualquer alteração significativa”, explicou o professor Aderson.
A Defesa Civil estadual está em contato com o laboratório e acompanha os relatos vindos de comunidades rurais. Moradores são orientados a comunicar qualquer evento semelhante às autoridades locais, que devem repassar as informações ao LabSis.
O LabSis também destacou que continuará monitorando a evolução das atividades e divulgará boletins sempre que houver anormalidades nos dados sísmicos.
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