Os ciclones extratropicais que recentemente causaram destruição no Brasil não são fenômenos novos, mas sua intensidade crescente está relacionada às mudanças climáticas. Especialistas afirmam que o aquecimento dos oceanos, a alteração dos ventos de altitude e a redução do gelo marinho na Antártica têm criado condições mais favoráveis para ciclones mais potentes. Com o deslocamento do cinturão de ciclones para mais perto da América do Sul, episódios severos tendem a se repetir com maior frequência. Pesquisadores defendem que o país precisa investir urgentemente em adaptação climática, sistemas de alerta e planejamento urbano resiliente. A conclusão predominante entre climatologistas é que, embora naturais, esses fenômenos estão sendo intensificados pelo aquecimento global, o que explica seu caráter mais destrutivo nos últimos anos.

Cientistas da União Europeia indicam que 2025 provavelmente será o segundo ou terceiro ano mais quente já registrado, com temperatura média global cerca de 1,48 °C acima dos níveis pré‑industriais. O triênio 2023–2025 deve ultrapassar o limite de 1,5 °C, reforçando alertas sobre os impactos das mudanças climáticas e a necessidade de reduzir emissões de gases de efeito estufa.

Durante a COP30, em Belém, o ambientalista canadense Paul Watson, fundador da Sea Shepherd, afirmou que irá intensificar sua luta contra a mineração em águas profundas e a exploração de krill na Antártida. Foragido de um pedido de prisão do Japão, Watson alertou que essas atividades colocam em risco ecossistemas marinhos e o equilíbrio climático. Ele criticou especialmente a Noruega pela extração de krill e defendeu que a proteção dos oceanos deve ser prioridade nas discussões ambientais globais.

As emissões de dióxido de carbono (CO₂) da China ficaram estáveis no terceiro trimestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo um relatório do Centre for Research on Energy and Clean Air (CREA) e do Carbon Brief. O país completou 18 meses consecutivos de estabilidade ou leve queda nas emissões. O avanço das energias renováveis foi o principal fator para o resultado. A geração solar cresceu 46% e a eólica 11% entre julho e setembro. No acumulado do ano, foram adicionados 240 gigawatts (GW) em capacidade solar e 61 GW em eólica. Mesmo com um aumento de cerca de 6% na demanda por eletricidade, as emissões do setor energético permaneceram sob controle. Áreas como transporte, cimento e aço tiveram reduções, enquanto os setores químico e de plásticos registraram aumento de cerca de 10% nas emissões, compensando parte das quedas. Apesar do resultado positivo, o relatório alerta que a China ainda precisa promover reduções mais expressivas para cumprir suas metas climáticas até 2030. A intensidade de carbono do país — a quantidade de emissões por unidade do PIB — continua acima das metas estabelecidas. A divulgação ocorre durante as discussões da COP30, onde a China é apontada como peça-chave nos esforços globais para limitar o aquecimento do planeta a 1,5 °C.

A Polícia Federal deflagrou a Operação Otacílio em Belo Horizonte para investigar fraudes em contratos relacionados ao tratamento das águas da Lagoa da Pampulha. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, bloqueados valores suspeitos e o inquérito apura crimes como corrupção, fraude à licitação e crimes ambientais.

Uma forte chuva com ventos de até 98 km/h atingiu São Paulo nesta segunda-feira (22), deixando mais de 900 mil pessoas sem energia elétrica, provocando alagamentos e quedas de árvores. O temporal também causou atrasos e cancelamentos de voos nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos. A previsão indica continuidade de tempo instável nos próximos dias.

O governo federal criou uma sala de enfrentamento à estiagem para coordenar ações emergenciais contra a seca na Amazônia e no Pantanal. A iniciativa reúne diversos órgãos e visa evitar um colapso socioambiental, especialmente em comunidades vulneráveis. Apesar da medida, ainda não há orçamento definido para as ações, o que gerou críticas. A ministra Marina Silva destacou a urgência da resposta preventiva.

O Ibama multou 242 pessoas no Rio Grande do Norte, totalizando mais de R$ 2 milhões, por desmatamento ilegal da Mata Atlântica. A ação faz parte de uma operação de fiscalização que visa proteger o bioma ameaçado, com monitoramento por satélite e fiscalizações em campo. Os infratores também poderão ser obrigados a recuperar as áreas degradadas.

Com o tema "Não Descartar o Mar", a Semana Estadual do Meio Ambiente no Rio Grande do Norte inicia em 1º de junho, com atividades educativas, palestras e ações de limpeza para conscientizar sobre a preservação dos ecossistemas marinhos e a importância do descarte correto de resíduos.

Pesquisadores do Inpa e da UFRN identificaram uma nova espécie de inseto no Rio Grande do Norte. A descoberta, publicada na revista científica Zootaxa, destaca a riqueza da biodiversidade local e reforça a importância da conservação ambiental no semiárido.

O Hospital Materno-Infantil de Ilhéus, em parceria com a UESC, iniciou nesta segunda-feira (26) a distribuição gratuita de mudas de pau-brasil como parte das ações pelo Mês do Meio Ambiente. A iniciativa busca conscientizar a população sobre a preservação ambiental e valorizar a árvore símbolo do Brasil, que está ameaçada de extinção. Além das mudas, a programação inclui palestras e oficinas educativas.

O Rio Grande do Norte registrou 13 tremores de terra em menos de um mês, segundo o Laboratório Sismológico da UFRN (LabSis). As ocorrências, de baixa magnitude (entre 1,5 e 2,7 graus na escala Richter), foram percebidas principalmente em municípios do interior, como Caraúbas. Apesar de não terem causado danos, os eventos chamaram a atenção pela frequência. O LabSis continua monitorando a atividade sísmica, e a Defesa Civil orienta moradores a relatar qualquer novo tremor.

O Governo do Estado, em parceria com ONGs locais, lançou um projeto de educação ambiental que levará atividades práticas e teóricas sobre sustentabilidade para escolas públicas do RN. O objetivo é sensibilizar os estudantes sobre a importância da preservação ambiental.

A cidade de Apodi (RN) fechou oficialmente seu lixão a céu aberto e iniciou uma nova política de gestão de resíduos sólidos. Em parceria com a empresa Oeste Ambiental, a prefeitura passará a investir R$ 140 mil mensais para transportar e tratar cerca de 35 toneladas de lixo por dia em aterro sanitário licenciado. A ação cumpre a Política Nacional de Resíduos Sólidos e representa um avanço ambiental e social para o município.