Na tarde desta segunda-feira (13), o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes no instituto. Amparado por habeas corpus concedido pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), Stefanutto se recusou a responder às perguntas do relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), alegando que as questões eram desrespeitosas e poderiam prejudicar sua defesa.
O relator, por sua vez, ameaçou pedir a prisão de Stefanutto por desacato, afirmando que a recusa poderia configurar falso testemunho. A situação gerou tensão na sessão, levando o presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), a suspender os trabalhos por alguns minutos para tratar do impasse.
Após a pausa, Stefanutto concordou em responder às perguntas que não considerasse incriminadoras, mas o clima de confronto persistiu. Durante o depoimento, Stefanutto negou envolvimento em esquemas de corrupção e afirmou que as denúncias contra ele são infundadas.
A CPMI do INSS foi instaurada para apurar irregularidades no instituto, incluindo fraudes em benefícios e descontos indevidos em aposentadorias. Stefanutto foi exonerado do cargo em abril deste ano, após a deflagração da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que investigou um suposto esquema de descontos associativos não autorizados em aposentadorias.
Fontes: Terra, Agência Brasil
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