O prefeito Jaime Calado (PSD), da cidade de São Gonçalo do Amarante, disse que a sua esposa, senadora Zenaide Maia (PSD), só vai decidir sobre palanque eleitoral no próximo ano.
A fala de Calado, nos bastidores da sucessão estadual, soou como um freio de mão na aliança de Zenaide com o prefeito de Mossoró e pré-candidato a governador Allyson Bezerra (União Brasil). A coluna captou duas razões para o “stop” de Calado.
1 – Notícias que vazam da esfera federal dão conta que Allyson terá dificuldades para se livrar da investigação por suposta prática de corrupção com recursos de obras federais.
O caso está na Justiça Federal da 5ª Região, em Recife-PE.
Trata-se de uma obra que foi realizada por um construtor e o pagamento foi feito a outra empresa amiga do prefeito, conforme uma série de áudios tornados públicos pelo jornalista Bruno Barreto.
De fato, o caso é grave.
Se Allyson cair, Zenaide não vai ir junto, entende Calado.
2 – Boa parte da federação União Progressistas, principalmente filiada ao União, não aceita apoiar Zenaide para o senado.
São políticos de direita que resiste à atuação da senadora como vice-líder do governo do presidente Lula.
Daí, Calado quer deixar a porta do PT aberta para, caso Zenaide sobre na União Progressistas, tenha lugar no palanque de Fátima Bezerra e Cadu Xavier.
Uma carta de seguro.
defato.com
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