A embaixadora britânica no Brasil, Stephanie Al-Qaq, de 49 anos, compartilhou sua experiência de superação após enfrentar um quadro grave de hepatite fulminante, que a levou a receber um transplante de fígado realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento ocorreu em janeiro de 2025, após complicações decorrentes de uma infecção por dengue contraída no final de 2024.
Internada em Brasília, Al-Qaq foi colocada em hemodiálise contínua para filtrar as toxinas do sangue e evitar a encefalopatia hepática, condição que pode levar à morte iminente. Após cinco dias de espera, um fígado compatível foi encontrado, e a cirurgia foi realizada com sucesso, contando com a colaboração do cirurgião peruano Hector Vilca-Melendez, referência mundial em transplantes.
A diplomata expressou gratidão pelo atendimento recebido e destacou a qualidade do SUS, comparando-o ao Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS). Ela ressaltou que ambos os sistemas enfrentam desafios, mas oferecem atendimento universal e gratuito, o que considera um privilégio.
Além disso, a experiência de Al-Qaq abriu portas para a cooperação internacional. O modelo de agentes comunitários de saúde do SUS está sendo testado em Londres, com resultados positivos, como aumento na cobertura vacinal e redução de consultas não agendadas.
O caso da embaixadora britânica é um exemplo de como o SUS pode salvar vidas e servir de modelo para outros países.
Fontes:
Revista Fórum, Diário do Centro do Mundo, Página 3
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