Nina Kutina, de 40 anos, e suas filhas Prema, de 6 anos, e Ama, de 4, retornaram recentemente à Rússia após viverem por aproximadamente dois meses em uma caverna isolada na região de Gokarna, no estado de Karnataka, sul da Índia. A família foi descoberta em julho de 2025 por policiais durante uma patrulha de rotina na Colina Ramatirtha.
Kutina, que entrou na Índia com um visto de negócios que expirou em 2017, alegou que buscava isolamento espiritual e uma vida simples em comunhão com a natureza. A polícia informou que ela e as filhas estavam vivendo em condições precárias, com alimentação limitada a macarrão instantâneo e sem documentos de viagem ou residência válidos.
Após a descoberta, Kutina foi levada a um abrigo feminino, e as autoridades indianas iniciaram procedimentos legais para deportá-las. No entanto, um cidadão israelense, identificado como Dror Shlomo Goldstein, entrou com uma petição no tribunal estadual de Karnataka alegando ser o pai das crianças e buscando impedir a deportação imediata. O tribunal permitiu que o governo da União indiana emitisse documentos de viagem para facilitar o retorno da mulher e das filhas à Rússia.
O caso gerou interesse internacional e levantou questões sobre imigração, direitos das crianças e práticas culturais.
Fontes: NDTV, Terra.
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